Querido diário,

Querido diário,
Querido diário, Algures, já não sei quando...
A caverna onde eu estava começou a tremer, o tecto iria começar a descer mais cedo ou mais tarde, mas de repente, naqueles que eu achava que seriam os meus últimos momentos lembrei-me que o meu telemóvel tinha o número pi. Procurei-o, pois este havia caído da minha mão. Quando o vislumbrei, peguei nele e coloquei no ecran o número,sendo que,o mais rápido que me foi possível, as minhas mãos tremiam, inseri todas as peças nas ranhuras e, sem mais demora mandei me para o chão, fechei os olhos, e aguardei o que viria a seguir pacientemente. Aquela coisa que dizem que a nossa vida passa num segundo á nossa frente quando se está prestes a morrer não é verdade, pelo menos comigo não foi, pois a única coisa na qual eu pensava era em todas as pessoas que eu gostava, as quais haviam desaparecido, e que contavam, entre outros, comigo para as trazer de volta. O barulho a minha volta sessou repentinamente e quando abri os olhos vi que o tecto estava finalmente bem longe e uma porta se tinha aberto do lado oposto por onde eu tinha entrado. Não fiquei ali nem mais um segundo, pequei na tocha, guardei omeu telemóvel, precioso telemóvel, e corri em direcção á porta e segui pelo longo corredor,que mais uma vez parecia interminavel. Andei mais de uma hora, sem nunca encontrar nada de especial. Pela forma dos túneis percebia que estava a descer cada vez mais.
Mais uma curva, pelo menos era o que pensava ante de a dobrar, pois do lado de lá havia apenas uma parede, um beco sem saída. Mas... Não estava aperceber, principalmente porque não tinha passado por nenhuma intersecção, como é que iria sair dali? Calma,pensei, se calhar é outro enigma, no entanto a parede a minha frente ou todas outras que estavam à minha volta nada tinham de particular. Apesar disto não desisti e tentei passar a mão por todos os pormenores da rugosisdade rochosa. Nada! Frustação apoderava-se de mim, sendo que já gritara para o ar como que a ordenar que as pedras se afastassem miraculosamente da minha frente. Sentei-me no chão com as costas voltadas para a parede que me tapava o caminho.. Lembrei-me do enigma anterior, tentando por isso ver se havia algo no tecto, mas não. Estava cansada e tinha sede, apetecia-me deitar-me no chão, fechar os olhos e esperar que alguém me viesse salvar. O Chão.... Praguejando, pus-me de joelhos, apontando a tocha verifiquei então que havia uma espécie de botão,ou lá o que era. Respirei fundo antes de o presionar. Ouvi ruídos distantes, sem conseguir, no entanto, discernir a sua origem ou razão, pelo menos não até que um mais próximo me fez com que o chão por baixo dos meus pés desaparecesse. Tentei, em vão, agarrar-me a qualquer coisa mas a tarefa mostrou-se impossível e quando dei por mim descia a grande velocidade pelo que parecia ser um escorrega, pois a tocha ou tinha ficado presa algures ou apagara-se, dado que eu não via nada a minha volta. E, o que poderia ser algo divertido se fosse num parque de diverções, ali era verdadeiramente aterrador. Quando achava que aquilo já não teria fim senti, mais uma vez, a terra firme abandonar me e o meu corpo a cair no vazio, só que desta vez o impacto foi um pouco mais violento, tendo inclusivamento, causado o abandono da minha consciencia.
A próxima coisa que me lembro é a de ver Mark perto de mim a tentar acordar-me e a chamar pelo meu nome. Sorri, pois pensei que tudo tinha acabado, percebendo no segundo seguinte que estava enganada pois ainda estavamos dentro de uma caverna e este tinha uma tocha na mão, estava sujo e suado, falava a alta velocidade e gesticulava freneticamente.
- Mais devagar – disse-lhe eu, ainda sentindo a cabeça a andar à roda.
- Desculpa. Estás be...
Mark não teve tempo de acabar aquela frase pois naquele momento um ruído vinha detrás dele. Pareciam passos.
Um homem com quase 2 metos de altura apareceu, trazia em cada uma das mãos uma espada, uma delas muto maior do que a outra. Avançou para nós e parou a cerca de 4 metros de distância, mandando uma das espadas, a mais pequena, para a frente dos nossos pés, falando em seguida com uma voz grutural que ecoou pelas paredes:
- Um de vós deverá pegar nessa espada e lutar contra mim, qual dos dois não me interessa mas se não escolherem rapidamente morrerão os dois.
Mark e eu olhamos um para o outro, conseguindo facilmente ver o medo que ambos sentiamos, obviamente que eu ia oferecer-me para lutar mas só por cordialidade pois sabia que mesmo que fosse pouca, Mark tinha mais hipotese de sucesso, pois tinha mais experiencia, para não falar de mais altura e força. No entanto, para meu espanto o que ele me disse a seguir deixou-me petrificada:
- É melhor seres tu! – a voz de Mark saía das suas cordas vocais de forma estranha, e este tremia como uma criança assustada, colocando-se inclusivamente atrás de mim.
- O quê??? Mas...
Eu ia perguntar-lhe que raio de homem era ele mas o gigante era realmente assustador. Lembrei-me então de sugerir que lutassemos os dois juntos, mas Mark recusou novamente, alegando que seria melhor ele procurar uma saída enquanto eu distraía o nosso adversário.
-Vamos tentar fugir então... – sussurei-lhe ao ouvido, e agarrando na espada, só por segurança, agarrei na mão de Mark puxando-o.
Por pouco não me estatelei no chão, pois este parecia ter ficado grudado ao chão, paralisado pelo medo, tentei em vão, chama-lo à razão. Era tarde demais o gigante avançava sobre nós a grande velocidade, a espada a descrever um grande arco, iria acertar-nos em cheio. No último momento lançei-me sobre Mark atirando-nos ambos ao chão, rebolei para mais longe e levantei-me o mais rápido que pude, pois o meu oponente já se preparava para outra investida. Nem tive tempo de pensar, a única coisa que conseguia fazer era desviar-me golpe atrás de golpe, mas rapidamente me iria cansar, e apesar de claramente eu ser mais rápida e ágil que o homem, sabia que se eu não terminasse a batalha proximamente, ele acabaria. E Mark continuava no chão, sem se mexer. Não sem sei sentia pena ou raiva dele naquele momento. Quando eu me preparava para mais uma vez me desviar, o gigante escorregou caindo sobre o seu lado direito, sendo que sem hesitação ergui a espada e avançei com esta em punho, acertando na perna esquerda deste e atravessando-a. No mesmo momento sentia uma dor aguda na minha própria perna e também caí no chão, sangue escorrendo pelo meu joelho e gémeo esquerdo. A dor era excruciante... Ouvia as gargalhadas do gigante encherem a caverna e a voz fraca de Mark a chamar por mim.
Querido diário, 28 de Novembro de 2008
Após me ter sentado e comido qualquer coisa (com aquilo tudo tinha me esquecido de comer), Mark começou a sua explicação, não sobre o que tinha acontecido aquelas pessoas, pois ninguém sabia apesar de várias pessoas terem as suas teorias, mas sobre aquele grupo, que entretanto tinham-se apresentado, um por um. Entretanto os restantes membros reuniram-se entre eles discutindo avidamente a situação. Junto a Mark tinha ficado um velhote que se chamava Giordano Biagi, que era o mais velho dos presentes e por isso o seu líder, sendo que fiquei a saber que eu era a mais nova. Fiquei ainda a saber que o grupo era composto por exactamente 33 pessoas e que, houve um membro, que era o anterior líder que havia falecido, no dia exacto em que eu tinha passado a pertencer aquele grupo nesse exacto dia. O Giodano é um escritor italiano, que nunca publicou, por opção, os seus livros, sendo que estes eram exclusivamente lidos pelos seus amigos e família, dizendo que quando morresse, se a família quisesse podia os publicar mas antes disso não. Para ele isso não era importante.
Explicaram-me os dois, que todos os ali presentes tinham em comum o facto de conseguirem ver e consequentemente interferir com coisas que se passavam no mundo mas que mais ninguém conseguia sentir, ver, explicar ou de qualquer outra forma modificar. O Grupo existe há imensos anos, sendo que havia sido composto, por, entre outros, William Shakespear, J. R. R. Tolkien e Ernest Hemingway. Vendo o meu ar confuso, deram-me dois exemplos, que me mostraram porque é que os membros daquele grupo eram normalmente pessoas ligadas as artes: A J. K. Rowling estava num comboio de Manchester para Londres, quando ajudou um jovem, chamado Harry Potter quando este fugia de umas criaturas que mais ninguém podia ver. Após esse dia eles tornaram-se grandes amigos e o rapaz levo-a a conhecer o seu mundo que ele tinha salvo quando era mais jovem. Esta decidiu então escrever as aventuras do Harry nos livros que todos nós conhecemos; Contaram-me também como Steven Spielberg, após ter naufragado, quando viajava a bordo de um veleiro foi ter a uma ilha habitada por dinossauros e que depois de terem escapado por uma unha negra, acordou no hospital e mais nenhum dos sobriviventos se lembrava dos acontecimentos. Decidiu então manter segredo, depois de consultar com o grupo, para bem da humanidade. Sendo um grande amigo de Michael Crichton, escritor do Jurássico Park, deu-lhe esta ideia durante um jantar de aniversário de um amigo comum.
Inicialmente, pensei que o que tinhamos todos em comum era sermos maluquinhos mas como normalmente quem é maluco não tem essa noção, eu decidi acreditar que aquilo era mesmo real.
Sem mais tempo para outras explicações e prometendo-me que responderiam a todas as minhas questões posteriormente, a conversa terminou e Giordani colocou-se em pé. Todos os presentes pararam imediatamente a sua conversa e viraram-se para ele. Abrindo os braço, como para os envolver começou a discursar:
- Caros amigos e amigas! Estamos mais uma vez juntos para resolver uma catastrofe mundial, o que já não acontecia há vários anos e alguns de vós - olhou para mim e para o Mark - ainda não aqui estavam entre nós. Quero saber se após aguma reflexão alguém tem uma teoria?
Uma mulher que aparentava ter cerca de 40 anos e que se bem me lembrava chamava-se Marie e era engenheira de telecomunicações, que nos tempos livres contava histórias a crianças numa instituição de solidariedade, levantou-se e clariando a voz disse:
- Bom eu tive aqui a fazer umas observações no computador e com a ajuda de George Lucas, que entretanto comunicou com o seu amigo Luke, que está neste momento muito longe para poder ajudar, descobrimos que se encontra na nossa orbitra uma nave espacial que pode ser de um povo chamado Feariets e que anda em busca de um planeta para habitarem.
- E então acham que podem ficar com o nosso? E o que fizeram ás pessoas? - retorqui Giordano.
- Bom isso não sabemos. - Respondeu Marie.
- Mas pelo que Luke disse não custumam "roubar" planetas habitados. - Acrescentou George Lucas.
- Hmm, podemos tentar comunicar com eles... - disseram em conjunto várias pessoas.
Com isto vários de nós, incluindo eu que devido aos meus conhecimentos poderia ser útil, partimos em busca de componentes para pudermos comunicar com estes seres. Claro que eu continuava estupefacta com tudo mas nada disse, pois não queria dar parte de fraca. No entanto conseguia sentir a insegurança de todos á minha volta e isso deixava-me preocupada.
Perto da meia noite estavmos prontos a comunicar e todos nós sentámos à volta do aparato electrónico, enquanto Giordano se preparava para falar.
Após uns minutos de tentativas, obtivemos uma resposta em que os seres de outro mundo se mostravam surpresos por estarmos ainda no planeta. Pelo que disseram apercebemo-nos que não eram maus mas que tinham a mania que eram superiores e que pensavam que nós não eramos seres inteligentes, daí terem feito toda a gente desaparecer. Como ficamos revoltados, exigimos a devolução dos nossos conterrâneos e um pedido de desculpas. O líder Fearietiano disse-nos que isso só seria possível se nós lhes provasse-mos que eramos realmente seres inteligentes, pois eles tinham observado o nosso planeta e viram pessoas a morrer de fome, enquanto outras gastavam abundantes quantidades de dinheiro em coisas como roupa, carros ou outros luxos. Viram também pessoas a matarem e maltratarem outras cruelmente, ou a discrinarem -se por terem uma cor diferente, um gosto diferente ou um sexo diferente, entre outras coisas que fez com que eles pensassem que nós não eramos seres pensantes. No outro lado o nosso líder falou de todas a obras, culturais ou físicas ou cientificas que os humanos criaram e criavam, acrescentanto feitos de algumas pessoas em favor de outras mais desfavorecidas, e que, outros tantos de nós aceitavamos toda a gente de igual forma sem olharmos as suas diferenças. Claro que eles estavam a fazer em relação a nós isso mesmo e, com muita delicadeza, Giordano frisou isto, acrescentando ainda que apesar de tudo, os seres do planeta terra estavam ainda em aprendizagem e que um dia esses problemas certamente se extinguiriam.
Os extra-terrestre discuram entre eles por momentos, sem que nós conseguissemos compreender uma palavra do que diziam e ditaram a sua sentença.
-Devem ter a mania que são deuses- segredou-me Mark ao ouvido. - concordei acenando com a cabeça.
- Analisamos o que nos disseram e decidimos dar-vos a oportunidade de salvarem os outros humanos. Cada um de vocês, em representação da humanidade vai ter de passar em vários testes. Se algum de vocês chumbar, nós habitaremos o vosso planeta. Se passarem vamo-nos embora e nunca mais nos verão.
Quando algúem ia protestar um feixe de luz atravessou a sala e quando voltei a abrir os olhos estava sozinha...
Local: Portugal Data: 27 de Novembro de 2008
Querido diário,
Hoje foi um dia muito complicado. Estava eu muito bem a trabalhar no escritório da minha empresa, quando de repente, ouve um estrondo enorme e uma luz fortíssima atravessa o meu local de trabalho vindo da rua. Eram cerca das três da tarde quando isto aconteceu. Eu mandei-me automaticamente para o chão e protegi-me, sei saber do quê, debaixo da escrivaninha. Por momentos pensei que ia morrer mas a verdade é que tudo passou e o meu coração ainda batia e tudo a minha volta estava intacto. Apercebi-me rapidamente que tudo estava silêncioso, e quando eu digo isto quero dizer não ouvia mesmo nada. Primeiro pensei que tinha ensurdecido com o barulho, no entanto conseguia ouvir o barulho que eu fazia. Procurei, em vão, pelo os meus colegas. Saí a correr para a rua, ao mesmo tempo que tentava ligar para a minha família. Nínguem atendeu. Vasculhei a rua de alto a baixo e não vi vivalma em lado nenhum, em loja nenhuma. Meti-me no meu carro, sem saber bem para onde ir, pois não se via nada de anormal na rua, nem fumo no horizonte, nem nada. Conduzi por um tempo, mas por todo o lado havia, carros parados, alguns acidentados, no entanto sem ninguem lá dentro. No rádio apenas se ouvia música, outros estavam em silêncio. Em pânico liguei para o 112. Ouvia o sinal de chamada e ali fiquei durante minutos. Nínguem atendeu. "Voei para casa" no meu carrito. Podia entrar em qualquer bomba que estava abandonada, sem dono/a, mas não fui capaz.... Quando cheguei a casa, tentei novamente ligar pelo telefone fixo sendo que se passou exactamente o mesmo que com o telemovel. Lembrei-me de ir á internet. Nada. Nada. Nada de actualizações... Peguei numa mochila e enviei para lá alguma roupa, água, comida, uma lanterna, uma caixa de primeiros socorros e um rádio. Voltei para o computador pois lembrei-me de ir ver os blogs. Vi imensos sites de blogs e de repente, num deles, estava um post com o seguinte título, criado 2 minutos antes: If there is anyone that didn´t disappear , like me, please contact me*...
AAAAHHHHHH! Entrei e...
*Se há algúem que, como eu, não desapareceu por favor contacte-me...
Local: Freguesia da zona centro, Portugal Data: Um dia em Novembro de 2005
Querido Diário,
Hoje o dia começou por decorrer o mais normal possível. Levantei-me, fiz todo o ritual necessário para estar pronta para mais um dia rotineiro. Saí e fui para a faculdade, ainda não te disse mas ando na faculdade, a tirar um curso que dizem que é bom. Fiz o que tinha a fazer e regressei para casa ao fim da tarde. Até aqui tudo bem. O problema é que hoje é sexta feira e vou ficar em casa e ainda por cima sozinha mas tudo bem, já sou uma gaja crescida. Quando me fui deitar estava tão cansada que devo ter adormecido mal a minha cabeça tocou a almofada. Passado uns segundos, minutos ou horas ouço um barulho. Acordo. Imediatamente o meu coração passa de 50 a 120 pulsações. É que é mesmo dentro de casa. Alguém tenta abrir a porta e não pode ser ninguém que eu conheço. Levanto-me sem fazer barulho e tranco a porta do meu quarto e aguardo com o ouvido colado á porta. O ar custa a entrar nos pulmões, o suor começa escorrer pela testa. Ouço o som da porta a ceder. Entraram, consigo perceber que são pelo menos dois e que após entrarem se dirigem para a sala. Pé ante pé desloco-me até a janela, pegando antes no telemóvel, e abro, com o mínimo ruído possível, os estores. Saí para a minha varanda. Olhei para baixo e achei que ainda era uma altura considerável, por isso mudei de ideias. Decidi antes passar para a varanda do vizinho, pois tem um pequeno parapeito que dá para passar mais ou menos bem. Inspirei fundo duas vezes e passei a primeira perna para o outro lado. Depois vinha o pior, passar a outra forma. No entanto, sem saber bem como, lá consegui chegar ao outro lado. Depois de recuperar a respiração, mais devido ao medo do que ao esforço, liguei para o 112 e disseram-me que enviariam a polícia mas que ainda demoraria de 5 a 10 minutos. Nem queria acreditar. Disseram-me ainda que ficasse na varanda, pois era o mais seguro. Passado uns momentos dei por mim a pensar nas minhas coisas e da minha família e de como estavam ser violadas por uns tipos quaisquer. Antes da policia chegar decerto iriam fugir com as nossas coisas. Decidi então trancá-los lá dentro. Finalmente ganhei coragem e resolvi descer pela porta de entrada. Passei as duas
pernas para cima do parapeito e segurando-me na janela baixei uma pena de cada vez até estar apoiada nas grades da porta de entrada. Os meus braços tremem violentamente nesta fase pois os meus pés estão muito avançados, em relação ao corpo. Esta passagem é mais difícil e por momentos pensei que cairíamos consegui. Depois até ao chão foi fácil. Corri até ao caixote do lixo e reparei numa carrinha parada na esquina. Estava a trabalhar e tinha alguém lá dentro. Primeiro procurei no lixo algo que pudesse trancar a porta e quando encontrei corri novamente para a porta e tranquei-a. Haha. Agora o tipo que estava no carro, sim tinha visto alguém lá dentro. Aproximei-me por trás e ganhando coragem, que não sei de onde éque vinha, bati na janela com força.Tanta força que até partiu, tinha encontrado uma raquete de ténis partida no caixote, e corri o mais que pude até a esquina seguinte. O efeito desejado aconteceu, o gajo veio atrás de im. Escondida na esquina esperei com a raquete em punho, como se fosse um taco de basebol. Imaginam o efeito. Mal ele passou rodei a cintura e os braços com toda a minha força. Acertei-lhe em cheio na cabeça e peito. O homem caiu imediatamente e eu, com a esperança de não o ter morto, segui o caminho até ao carro dos ladrões. Como a porta estava aberta e a chave na ignição, retirei esta última e voltei até a porta de minha casa. Escondi-me perto e fiquei á espera. Ouvi que um deles tentava, em vão abrir a porta da rua. Era muito bem feito.
Vendo-se encurralados, possivelmente teriam se apercebido que alguém os teria trancado e por isso a polícia estaria lá dentro de instantes, decidiram saltar pela varanda. Entretanto já se ouvia a polícia no fundo da rua. Mal chegaram ao chão correram em direcção ao carro. :-)
A polícia chegou e eu saindo do meu esconderijo indiquei onde eles estavam. Entretanto tentaram, em vão fugir a pé. O homem que atingi ficou bem e foram todos presos e eu não ganhei para o susto. Mal sabia eu que pior viria.
Cada post vai corresponder a um dia, se a mesma história que me aconteceu se alongar mais do que um dia vou dividi-la por outro post (publicado noutro dia claro). Quando isto acontecer o título do post será o mesmo mas vou assinalar parte 1, 2, etc.
Para cada dia vou indicar a data e local onde tudo se passou. Pode ser muito no futuro ou no passado, é que eu para além de ser um magneto de aventuras, tenho o poder de viajar no tempo.
Basicamente para não ser igual aos outros.
Falando mais a sério. Eu estava no meu trabalho aborrecida quando me lembrei que já algum que queria ter um blog. Mas um blog sobre quê? A um tempo atrás criei um sobre cinema, que é uma das minhas paixões , no entanto raramente o actualizava e aborrecia-me faze-lo. Para além de já existirem milhões sobre esse tema. Depois pensei fazer um blog de opinião mas também já há imensos e quem é que quer saber a minha opinião...
Foi então que me surgiu a ideia de fazer um blog que me desse gozo e me divertisse a faze-lo, claro que se foi divertido para outras pessoas ainda melhor. Grande ideia huh? Lol
Calma, ainda não disse tudo. Um dia diferente é nada mais nada menos que um diário (mas sem ser todos os dias, tenho muito para fazer). Claro que não é um diário igual aos outros senão era estupido o que tinha estado a dizer. Neste diário os dias vão ser completamente fora do normal sem uma única gota de aborrecimento, nem vos passa pela cabeça as coisas que me acontecem no meu quotidiano.
Objectivo: Sacudir o aborrecimento e rotina e espalhar a imaginação.
Porquê Druantia? É o nome da rainha dos druidas (criaturas míticas da mitologia celta), que entre outras coisas é deusa da creatividade. E é um nome giro!